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terça-feira, 4 de junho de 2013

O problema dos pinguins no Brasil: eles estão morrendo

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Os pinguins-de-magalhães costumam migrar da Argentina para o Brasil – Foto: ThinkStock

Mais de 745 pinguins-de-magalhães foram encontrados mortos nas praias do sul do Brasil no mês passado. As aves, da espécie Spheniscus magellanicus, morreram de causas naturais “vagas”, segundo o Centro de Estudos Costeiros da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, informou a CNN.
Os pinguins-de-magalhães costumam migrar da Argentina para o sul do Brasil nessa época do ano, mas normalmente são encontrados menos de 500 aves mortas nas praias. A causa do grande número de mortes este ano ainda é desconhecida, já que não havia vestígios de óleo nas penas nem lesões visíveis.
Talvez tenha sido um ano excepcionalmente difícil para os pinguins, cuja migração é ameaçada pelos pequenos e constantes vazamentos de petroleiros na costa da Argentina. Embora os grandes derramamentos dominem o noticiário, esses vazamentos menores e mais frequentes podem ser letais para os pinguins, alertou um relatório de 2005 do Boletim de Poluição Marinha. Segundo outro estudo, cerca de 40 mil pinguins morreram em decorrência da poluição crônica do mar entre 1982 e 1991.
Os petroleiros são projetados para flutuar de forma adequada apenas quando estão completamente cheios. Quando estão vazios, é preciso usar água do mar como lastro. Uma lei de 1978 determinou que os petroleiros devem esvaziar a água do mar contaminada em tanques de retenção especiais, utilizar sistemas de filtragem ou contar com tanques de lastro separados para a água do mar, evitando o derramamento de óleo no oceano, segundo o Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas.
Tais procedimentos de segurança costumam ser ignorados para economizar tempo e dinheiro. O resultado: vazamentos menores, pequenos demais para atrair a atenção da mídia, mas grandes o ;;bastante para matar as aves.
Os vazamentos constantes impregnam a superfície da água e o óleo pode se aderir às penas dos pinguins, removendo o revestimento protetor que impede o contato da água gelada com a pele do animal. Sem a proteção, as aves congelam. O óleo também causa intoxicação quando ingerido e provoca lesões estomacais, dificultando a digestão dos alimentos.


Fonte:

http://animalplanet.discoverybrasil.uol.com.br

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