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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Por que alguns animais são mais gordos que outros?

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A pele do bulldog protegia a raça no combate contra touros – Foto: ThinkStock

Os humanos costumam ser obcecados pelo peso, mas a natureza parece saber a quantidade exata de gordura que cada animal deve ter. O peso ideal depende de como cada espécie evita a morte por inanição ou pela ação de predadores, sugere uma nova pesquisa.
O estudo, publicado na revista The American Naturalist, explica como estas causas de morte costumam exercer pressões opostas sobre os animais. Armazenar muita gordura, por exemplo, ajuda os animais a sobreviverem por longos períodos sem comida, mas também reduz sua velocidade, aumentando a probabilidade de serem apanhados por predadores.
Para compensar, os animais podem ser mais fortes, mas o custo energético de manter músculos adicionais pode fazê-los passar fome mais rápido durante um período de escassez de alimento.
O estudo, conduzido por Andrew Higginson, da Faculdade de Ciências Biológicas da Universidade de Bristol, utilizou modelos matemáticos para calcular qual a quantidade de músculos e gordura proporcionaria as melhores chances de sobrevivência a diferentes espécies.
Um aspecto importante foi estimar em que medida a gordura aumenta os custos energéticos do movimento. Os modelos revelaram que a dimensão destes custos determinava se os animais maiores deveriam ter mais gordura que os menores ou vice-versa.
“Nossos resultados explicam as diferenças entre diferentes famílias de mamíferos. Por exemplo, morcegos maiores carregam proporcionalmente menos gordura que espécies menores, enquanto os carnívoros maiores carregam mais gordura que os menores. Entre os roedores, são as espécies de tamanho médico que abrigam a maior quantidade de gordura”, explicou Higginson em um comunicado à imprensa.
“Essas diferenças são compatíveis com as previsões dos modelos, se considerarmos os custos de transporte de gordura nestes três grupos”, acrescentou. “Os morcegos voam e arcam com custos energéticos mais altos quando carregam peso extra, enquanto os carnívoros passam a maior parte do tempo descansando e usam menos energia que os agitados roedores”.
O estudo também mostra que grande parte da variação entre as quantidades de gordura dos animais pode ser explicada pelas diferenças entre os sexos, a intensidade do esforço para obter alimento e o clima em que vivem.

Fonte:

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3 programas de conservação para salvar espécies africanas

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Não é novidade que algumas das espécies mais emblemáticas do planeta estão ameaçadas de extinção, um risco que cresce exponencialmente a cada ano. Algumas delas sofrem com uma combinação de fatores, que incluem a mudança climática, a redução de seu habitat, a caça indiscriminada e o desaparecimento de espécies que lhes servem de alimento.
Isso acontece sobretudo no continente africano, onde o atraso no desenvolvimento social, econômico e cultural, longe de preservar o meio ambiente e as espécies características da região, contribui para agravar o extermínio da fauna selvagem.
No entanto, cada vez mais iniciativas de conservação na África se dedicam a pesquisar, proteger e fomentar a reprodução de espécies populares e ameaçadas. Conheça abaixo três programas que buscam mitigar a crise ambiental no continente africano.
O elefante
Somente nos últimos dez dias, mais de 26 elefantes foram assassinados no Parque Nacional Dzanga Ndoki, na África Central. Eles são visados pelo marfim da presas, vendidos por alto preço no mercado negro.
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World Wild Life/Divulgação
Embora o número pareça alto, hoje restam no mundo menos de 500 mil elefantes. Segundo dados do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), mais de 10 mil são abatidos a cada ano pelo marfim.
Hoje, os elefantes-africanos não são vítimas apenas dos caçadores de marfim: seu habitat está diminuindo em muitas regiões do continente e sua carne também serve de alimento.
A WWF concentra-se em quatro eixos de ação para preservar o maior mamífero do planeta: educar os moradores próximos a seu habitat para reduzir conflitos, fortalecer o combate à caça por meio da criação de zonas protegidas e monitoradas, combater o tráfico ilegal de marfim e proteger seu habitat, em parceria com governos e instituições locais.
O rinoceronte
Há poucos dias, no Zoológico Taronga Western Plains, na Austrália, a fêmea Mopani deu à luz um bebê rinoceronte depois de uma gestação de 18 meses. Apesar de ter acontecido em outro continente, seu nascimento integra os esforços globais de conservação do rinoceronte africano.
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Taronga Zoo/Divulgação
No último ano, mais de 300 rinocerontes foram assassinados no planeta. No atual ritmo, os especialistas calculam que nenhum espécime nascerá em estado selvagem em 2015.
Os rinocerontes são muito visados pelo valor de seus chifres, que contêm substâncias com propriedades supostamente medicinais, cuja eficácia carece de comprovação científica.
Segundo a International Rhino Foundation, mais de 2 mil rinocerontes africanos foram massacrados desde 2006, o que contribuiu para a maior queda da população em décadas. De fato, segundo o levantamento da população de rinocerontes realizado pela organização, espécies como o rinoceronte-de-java estão reduzidas a 30 ou 40 indivíduos em todo o planeta.
A IRF combate a caça ilegal com programas específicos para cada espécie de rinoceronte. Seu trabalho consiste em localizar e acompanhar os espécimes (sobretudo os que vivem isolados em parques nacionais da África), desativar armadilhas e sistemas de caça furtiva.
O guepardo
Durante os últimos quatro anos, o guepardo entrou para o rol das espécies em perigo de extinção, segundo o Programa de Meio Ambiente da ONU.
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Cheetah Conservation Fund/Divulgação
Ser o animal mais rápido do planeta – alcançando velocidades de até 120 quilômetros por hora – não garantiu sua sobrevivência durante o século passado, quando sua população sofreu uma queda de 90%. Menos de 10 mil exemplares adultos vivem hoje na África, habitat quase exclusivo desse felino.
As maiores ameaças à espécie são a perda do habitat e a caça preventiva em diversas regiões do continente, onde muitas vezes é considerado um perigo para os animais domésticos e o gado.
O Cheetah Conservation Fund trabalha ativamente em países como Namíbia para monitorar e preservar a população reminiscente. Uma de suas iniciativas mais bem-sucedidas é o Programa de Cães de Guarda, que fomenta o adestramento de cães domésticos para cuidar do gado, e consequentemente, proteger os guepardos da caça preventiva.
Qual é a sua opinião sobre essas iniciativas?

Fonte:

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Animais adoráveis: peculiaridades e perigos das minirãs

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Muitas espécies de rãs pequenas são venenosas. Benimoto/Creative Commons

Para muitas pessoas, os anfíbios inspiram medo e desconfiança, e, às vezes, ternura. No entanto, é quase impossível não sentir curiosidade quando encontramos uma rã ou um sapo. Certas espécies são tão intrigantes quanto exóticas.
Ainda mais surpreendentes são as variedades de rãs diminutas que habitam diversas regiões do planeta, tão pequenas como um fósforo: algumas são coloridas e venenosas, outras têm uma aparência amigável – e duas espécies acabam de ser descobertas.
Em 2011, na Papua-Nova Guiné, foram encontradas duas novas espécies de rãs, as menores do mundo. A primeira – Paedophryne dekot-dekot, que significa “muito pequena”- mede apenas oito ou nove milímetros de comprimento. Já a Paedophryne verrucosa – que significa “cheia de verrugas” – não passa dos nove milímetros e meio centímetros.
Além de serem as menores rãs conhecidas, também são os tetrápodes  (vertebrados de quatro patas) mais diminutos. Para os pesquisadores que as descobriram, essas rãs “superam os limites do possível”.
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As menores rãs do mundo se medem em milímetros. Maveric2033/Creative Commons
Os pesquisadores acreditam que estas rãs evoluíram em um tamanho tão diminuto para preencher uma brecha na cadeia alimentar. Por exemplo, elas podem se alimentar de presas minúsculas, que não serviriam de sustento a uma rã maior.
Algumas espécies, contudo, podem crescer bastante e alcançar entre seis e dez centímetros, mas percorrem um longo caminho até atingir seu tamanho máximo.
É o caso da rã-leitosa-da-amazônia (Phrynohyas resinifictrix), uma subespécie que habita as florestas tropicais da Amazônia. Seu nome descreve o líquido venenoso que ela segrega quando se sente ameaçada. Na terceira ou quarta semana de vida, a rãzinha mede apenas a metade de um dedo humano.
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Nas primeiras semanas de vida, as rãs são menores que um dedo. Omaha Zoo/Divulgação
Recentemente, o zoológico Omaha registrou imagens impactantes da transformação completa de uma rã, do girino até a idade adulta.
As rãs são tão fascinantes que alguns admiradores decidem criá-las como animais de estimação. Em cativeiro, uma rã pode viver entre quatro e 15 anos. No entanto, ambientalistas e estudiosos não recomendam a prática, já que muitas subespécies estão em perigo de extinção.
Apesar de sua aparência adorável, nem todas as rãs são flor que se cheire: algumas são tão perigosas que uma pequena dose de seu veneno pode matar um ser humano. Outras lançam dardos embebidos em veneno e podem gerar uma parada cardíaca nos predadores incautos.
O veneno da Ranitomeya variabilis é tão potente que uma única dose pode matar até cinco pessoas. Mas a mais letal de todas é a rã-dardo-dourada (Phyllobates terribilis): de cor amarelo brilhante, cabe na palma da mão, mas suas secreções podem matar dois elefantes ou até vinte pessoas.
Pequenas e adoráveis, mas também perigosas. O que você achou dessas rãs fascinantes? Elas inspiram medo ou ternura?

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Saiba porque os cachorros gostam tanto de pegar a bolinha:

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Para o cachorro, uma bolinha correndo é uma presa – Foto: flickr.com/victorvharo

Uma das brincadeiras mais divertidas com o melhor amigo do homem, sem dúvida, é a de pegar a bolinha. Pode ser que seu cachorro só faça isso e com certeza você já se perguntou ‘Mas será que ele não cansa de pegar a bolinha?’
Afinal, porque os cachorros gostam tanto de pegar a bolinha, o graveto, o brinquedo ou seja lá o que? A brincadeira além de divertida para o animal é um momento de interação real com o dono. Mas, acima de tudo, a bolinha funciona como a ‘presa’ de caça e aguça o instinto de sobrevivência do cão.
Ou seja: uma bolinha correndo é para o cachorro como uma galinha tentando fugir. Esta aí o motivo pelo qual ele sente tanto prazer nesta brincadeira, especialmente quando captura a bolinha e a ‘mata’ (morde).
Agora, fazer o bichinho pegar o brinquedo, para muitos donos é uma tarefa não tão fácil.
Por isso, aí vão algumas dicas para você convencer o seu cãozinho a pegar (finalmente) a bolinha que você comprou com tanto carinho e claro, devolver para que você possa jogar de novo.
O truque está no petisco. Mostre o biscoitinho quando o cão voltar com a bola. Quando ele abrir a boca, dê o petisco para o cachorro e pegue a bolinha. Aos poucos o cachorro vai entender, que, se for buscar a bolinha novamente, ganhará outro petisco!

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7 fatos incríveis sobre cobras:

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A menor serpente conhecida é pouco menor do que 10 cm – Foto: flickr.com/Tobyotter

As serpentes não têm orelhas, mas a maioria tem uma visão melhor do que a do Super Homem. Elas não têm narizes, mas podem sentir cheiros com muita habilidade. As presas das serpentes venenosas, que evoluíram a partir dos dentes, estão entre os mais avançados sistemas de armas biológicas do mundo. Não existe uma estrutura comparativamente tão avançada nem tão sofisticada, como a presa e a glândula venenosa de uma cobra cascavel. Aqui estão mais 7 fatos incríveis sobre esses animais:

1 – Cobra comem seus filhotes

Cientistas descobriram que muitas mães cascavéis comem alguns de seus filhotes não sobreviventes; é o chamado “canibalismo pós-parto”. As mães do estudo comeram até 11% de seus ovos e filhotes mortos. Assim ela pode recuperar boa parte da energia perdida na reprodução, sem ter que caçar para se alimentar, uma atividade perigosa que requer tempo e muito trabalho.

2- Uma serpente pode comer outra, maior do que ela

Para resolver um mistério de longa data sobre como uma “King Snake” consegue comer outra cobra ainda maior do que ela, pesquisadores gravaram e assistiram a coisa toda acontecer. A King desliza suas mandíbulas sobre a presa como uma esteira, depois comprime sua própria coluna vertebral como uma sanfona para fazer a cobra descer pelo seu interior. Só então, quando tudo está dito e feito, a King vomita um pouco de volta.

3 – Cobras podem “voar” mais de 15 metros

Se as cobras do gênero Chrysopelea – o gênero das “cobras voadoras” – quiserem passar de uma árvore para a outra sem descer, elas voam. Bem, na verdade elas planam. Para decolar, elas caem ou ativamente saltam de um galho para chegar mais alto e planar mais longe. Em seguida, elas achatam o corpo e fazem ondas em formato de S para terem estabilidade no “voo”.

4 – Pítons comem presas inteiras, com ossos e tudo

Cobras como as sucuris podem passar meses sem uma refeição. Porém, quando elas comem, não desperdiçam nada. Essas serpentes desenvolveram um sistema para extrair o cálcio do esqueleto de suas presas, contribuindo para uma refeição mais nutritiva. Elas são, portanto, fisicamente adaptadas para lidar com jejuns prolongados, realimentando-se com grandes refeições e intensa digestão e absorção de nutrientes.

5 – As cobras miram os seus olhos

As “cobras cuspidoras” (Najas) na verdade não cospem. Em vez disso, contrações musculares espremem a glândula de veneno da cobra, forçando o veneno a sair das presas da serpente alcançando até quase 2 metros de distância. Se elas acertarem os olhos da presa, a neurotoxina pode cegá-la. E, em 2005, os cientistas descobriram que elas realmente apontam para os olhos. E tem mais: o veneno não é lançado num fluxo, mas num borrifo com um padrão geométrico que é bastante adequado para atingir os olhos.

6 – A menor serpente do mundo poderia se enrrolar em uma moeda

A menor serpente conhecida é pouco menor do que 10 centímetros de comprimento e tão fina quanto um espaguete. A Leptotyphlops carlae provavelmente manterá tal título para sempre. Serpentes devem ser prevenidas pela seleção natural de se tornarem tão pequenas porque, abaixo de um certo tamanho, pode não haver nada para seus filhotes comerem.

7 – Serpentes passam meses sem se alimentar… e crescem

Imagine se você pudesse parar de comer por meses, queimar gordura, ficar mais alto, e ainda ficar bem! Pesquisadores retiveram a comida de 62 cobras – cascavéis, jibóias e pítons – por cerca de seis meses, o período típico que serpentes ficam sem comer na natureza. Elas reduziram suas taxas de metabolismo para sobreviver, algumas em mais de 72%. Surpreendentemente, elas também levaram mais tempo para queimar suas reservas de gordura.

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Pernilongo e Borrachudo, qual a diferença?

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Os pernilongos são maiores que os barrachudos – Foto: flickr.com/Gamma Man

Você sabe qual a diferença entre pernilongo e o borrachudo? Muitas pessoas fazem uma confusão, afinal esses insetos são bem distintos.
Os pernilongos são maiores que os barrachudos e têm uma semelhança com moscas, só que menores. Pernilongo é um nome popular dado ao inseto que é da família Culicidae, sendo os mais conhecidos o Aedes aegypti (transmissor da dengue), o Anopheles sp. (vetor da malária) e o Culex sp. (chamado de “pernilongo caseiro”). Habitam dentro de residências e seus arredores, enquanto o borrachudo é encontrado perto de córregos e rios d’água.
O borrachudo (Simulium sp.), também conhecido como pium na Amazônia, faz parte da família Simulidae.
Em comum, eles têm hábito de se alimentarem de sangue. É por isso que ambos não perdem a oportunidade de ‘picar’ os humanos, para quem podem transmitir várias doenças. Além da dengue e da malária, os pernilongos são capazes de disseminar a elefantíase, enfermidade caracterizada pelo inchaço das pernas e de outras partes do corpo. Já o borrachudo pode passar a oncocercose, o que pode levar alguns casos leva a pessoa enferma à cegueira.

Diferença de Corpo

Além de bem maior (mede cerca de 10 milímetros), o pernilongo tem o corpo mais delgado e com coloração mais clara que o borrachudo. Este (que mede 6 milímetros) tem o corpo mais grosso e quase preto. As pernas e as antenas do pernilongo são muito compridas, principalmente quando comparadas de perto com as pernas e antenas mais curtas que possui o borrachudo.

Agulhada x Mordida

Usado para sugar sangue, o aparelho bucal do pernilongo é formado por uma espécie de tromba. Já o borrachudo tem um aparelho bucal mastigador, que dilacera o tecido da pele antes de chupar o sangue.

Sem dar asas à confusão

As asas do pernilongo têm uma série de escamas que formam padrões diferentes de desenhos, enquanto as asas do borrachudo são lisas e transparentes.

Nome: Escolhas regionais

Em Natal-RN chama-se Muriçoca já em Joinville-SC se têm o costume de chamá-los de Borrachudo.


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7 benefícios da convivência com animais:

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Ter um animal pode reduzir o risco de doenças cardíacas
Segundo dados oficiais, mais de 62% dos lares nos Estados Unidos têm um animal de estimação. Desse total, cerca de 78 milhões são cães e 86 milhões são gatos. Os animais proporcionam companhia e afeto a pessoas e famílias, mas estudos recentes revelam que cuidar de um animal também traz benefícios para a saúde.
1. Diminuição do risco cardíaco
Segundo um relatório da Associação Americana do Coração, ter um animal reduz o risco de doenças cardíacas. Testes determinaram que uma pessoa que sai para passear com seu cachorro cumpre 54% dos níveis recomendados de exercícios diários, favorecendo o funcionamento do sistema cardiovascular. Nesse sentido, pesquisadores da Universidade de Sydney recomendam que as pessoas caminhem com seus cães no mínimo de 150 minutos por semana. Além de manter o coração saudável, a caminhada melhora a disposição.
2. Redução do estresse
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Fazer carinho em um animal melhora a disposição e reduz o estresse
Thinkstock
Outros estudos sugerem que acariciar um animal reduz os níveis de estresse. Isso ocorre porque, ao passar a mão pelo corpo do animal, nosso organismo libera oxitocina, um hormônio relacionado ao vínculo emocional. Esse processo gera uma sensação de calma e bem-estar em ambos, homem e animal. Da mesma forma, brincar, passear ou interagir com os bichos ajuda a relaxar e a aliviar a tensão mental, o que conduz diretamente ao próximo item.
3. Mais disposição
Enquetes revelaram que quem convive com um animal tem mais disposição, e 82% das pessoas entrevistadas declararam que seu cão ou gato as faz sentir melhor quando estão tristes. Quando brincamos com os animais, os níveis de serotonina e dopamina aumentam, enquanto os de cortisol diminuem, segundo um estudo publicado no British Medical Journal.
4. Fortalecimento do sistema imunológico
Pesquisadores da Finlândia comprovaram outros aspectos positivos da convivência com um animal: na infância, eles ajudam a diminuir o desenvolvimento de alergias e/ou asma. Para demonstrar isso, os pesquisadores acompanharam 397 crianças do nascimento até completarem um ano, registrando a frequência da convivência com animais.
Os resultados indicaram que as crianças que mantinham mais contato gozavam de um sistema imunológico mais forte e corriam menos riscos de sofrer de uma doença respiratória infecciosa.
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Animais trazem benefícios a saúde das crianças
Thinkstock
5. Apoio a diabéticos
Cães podem também podem beneficiar pessoas que sofrem de diabetes. Ocasionalmente, os diabéticos experimentam uma queda do nível de glicose no sangue, mas podem não detectá-la a tempo. No entanto, esses cães podem farejar o odor produzido por essa alteração química e avisar o dono.
Existem até organizações de treinamento de cães para essa finalidade, como a Dogs for Diabetics. Cães treinados podem detectar uma queda no nível de glicose e alertar pacientes diabéticos.
6. Aumento da expectativa de vida
Em geral, a ciência comprova que as pessoas que têm bichos vivem uma vida mais saudável, longa e feliz. Diversas pesquisas estudaram grupos de pacientes que receberam alta de uma unidade coronariana e tinham animais em casa: a taxa de sobrevivência foi maior no primeiro ano.
Para esses pacientes, a ideia de voltar para casa e contar com a companhia e afeto de seus bichos aumentava a sensação de bem-estar, que se traduzia em uma maior expectativa de vida.
7. Aumento da interação social e concentração
De acordo com outros estudos, animais podem ensinar e orientar as crianças que sofrem de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ao criar uma rotina de atividades diárias. Os donos precisam alimentar os animais, banhá-los e levá-los para passear; ocupar-se dessas tarefas pode ajudar as crianças com TDAH a relaxar e a incrementar a interação social, além de aumentar a autoestima.
Um estudo publicado no American Journal of Public Health revelou que a exposição ao ar livre – que ocorre nos passeios com animais de estimação – pode reduzir os sintomas do déficit de atenção nas crianças. Outro benefício consiste em adotar um animal abandonado. Em todo o mundo, instituições e abrigos fazem campanhas para encontrar um novo lar para cães e gatos. É uma forma maravilhosa de se sentir feliz.
Existe melhor remédio para uma criança que passear com seu cachorro no parque?


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terça-feira, 4 de junho de 2013

Golfinho Pede Socorro:



Até mesmo os pesquisadores se surpreenderam com o que aconteceu entre um golfinho e um mergulhador.
O golfinho não estava nos melhores dias. Nadava com dificuldade e se movia devagar. Até que ele encontrou um grupo que fotografa raias. Meio carente, ele girou o corpo na direção da luz.
O mergulhador percebe logo que uma linha de pesca sai da boca do golfinho e dá várias voltas no corpo do bicho. E pior: um anzol está fincado na nadadeira esquerda. O golfinho chegou e se virou: parece pedir ajuda.
O mergulhador tenta romper a linha com a mão, mas não dá certo. Ele saca, então, uma tesoura e chama o golfinho de volta. As mãos tremem de nervoso, mas o golfinho fica ali, paradinho.
O encontro inesperado foi em janeiro de 2013, próximo à praia de Kailua-Kona, no Havaí. O golfinho em apuros é do tipo nariz-de-garrafa, uma espécie também vive na costa brasileira.
Um grupo deles apareceu na última quarta-feira (29) no Rio de Janeiro e deu um show no mar.
Pela internet, o mergulhador americano Keller Laros contou que o nariz-de-garrafa do Havaí colaborou durante toda a operação de resgate.
"Eu estava com a tesoura perto dos olhos dele, e ele estava confiante. O golfinho sabia que eu só queria ajudar", disse o mergulhador.
Foi cortando, foi cortando... A linha aos poucos foi se soltando. Eram uns três metros, segundo o mergulhador. Keller explicou que era uma linha fina, usada para pescar peixes pequenos. Ele não acredita que aquele golfinho estava na mira de um pescador. O animal devia sentir fome, mordeu uma isca que estava dando sopa e arrebentou a linha.
“Os golfinhos não são alvo de pesca. Inclusive, nos Estados Unidos, eles são protegidos por legislação para que isso não aconteça. Da mesma forma aqui no Brasil”, explica o oceanógrafo Alexandre Azevedo, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Naquela área, segundo o  mergulhador americano, não há golfinhos treinados para interagir com humanos.
"Golfinhos selvagens não se aproximam de pessoas. Foi especial ele ter feito isso", ressalta Keller.
"É realmente um evento muito raro. Esse comportamento é um exemplo da inteligência do golfinho. Ele tinha um problema, detectou possíveis soluções e, o mais importante, visualizou a função que um mergulhador poderia ter diante de uma situação", diz Alexandre Azevedo.
Inteligente e paciente. Depois de dois minutos e meio de espera, o golfinho estava livre do anzol e voltou a balançar a cauda pelas águas do Pacífico.
Keller já encontrou o amigo de novo. Duas semanas atrás, um golfinho com as mesmas marcas na pele foi na direção dele, deu três voltas fazendo a maior festa. ele pensou: "Só pode ser ele".
"Eu não falo a língua dos golfinhos, mas foi legal poder dizer 'E aí, tudo bem?'", conta o mergulhador.

Para Keller, quem mergulha tem que estar disposto a libertar os animais e, assim, salvar o planeta, um golfinho de cada vez.

A verdade sobre os gatos: eles fazem bem à saúde

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Os gatos podem até reduzir o risco de câncer e outras doenças – Foto: ThinkStock
Artigos publicados nos últimos anos têm relacionado gatos a todo tipo de coisa, de câncer a psicose, mas novos estudos sugerem que os bichanos são benéficos para a saúde humana, e podem até reduzir o risco de câncer e outras doenças.
Depoimentos publicados na revista Biology Letters, por exemplo, contrariam a crença de que gatos provocam câncer cerebral em seres humanos.
Marion Vittecoq e seus colegas do Centro de Pesquisas Tour du Valat concluíram que os gatos não devem ser responsabilizados pelo câncer humano. Na verdade, os estudos mostram exatamente o oposto.
A pesquisadora afirmou ao Discovery Notícias que “estudos sobre a ligação entre o câncer e o contato com gatos ou não revelaram nenhuma associação, ou demonstraram um risco reduzido de câncer nos donos”.
Como exemplo, Vittecoq e o co-autor Frédéric Thomas citam um estudo do Instituto Nacional de Saúde realizado por GJ Tranah. Ele descobriu que os donos de cães e gatos apresentavam risco reduzido de contrair o linfoma não-Hodgkin. Quanto maior a duração do contato com o animal de estimação, menor a chance de sofrer deste tipo de câncer.
As razões pelas quais cães e gatos beneficiam a saúde humana ainda são um mistério, mas outro estudo recente fornece algumas pistas intrigantes. Ele constatou que crianças que têm animais de estimação em casa sofrem de menos doenças do trato respiratório.
“Nossos resultados apoiam a teoria de que, durante o primeiro ano de vida, os contatos com animais são importantes, possivelmente levando a uma melhor resistência a doenças infecciosas respiratórias durante a infância”, escreveu Eija Bergroth na revista Pediatrics.
Inúmeros outros estudos demonstram os benefícios que ter um animal de estimação traz à saúde mental, sobretudo para estudantes, idosos e pessoas com doenças crônicas. Em tais casos, os animais podem proporcionar grande consolo e companheirismo.
Os gatos ganharam má reputação ao longo dos anos, mas por razões diferentes. Uma delas se baseia em superstições antigas e risíveis, como “gatos pretos dão azar”. A outra, no entanto, refere-se a uma discussão científica sobre a ligação entre o câncer e o parasita protozoário Toxoplasma gondii.
Em uma pesquisa anterior, Vittecoq e Thomas determinaram que há uma correlação positiva entre o parasita e a incidência de câncer no cérebro. Os felinos podem hospedar o parasita, o que gerou o frenesi na mídia – “gatos fazem mal à saúde” – ao longo dos últimos meses.
Mas os próprios autores indicam que os gatos foram erroneamente difamados, já que outros estudos defendem os benefícios que trazem. Ademais, a ligação entre o parasita e o câncer ainda não foi firmemente estabelecida.
Thomas explicou que “os seres humanos geralmente se infectam pelo consumo de carne mal cozida de ovelhas, que contém as fases assexuadas do T. gondii” ou através de contato com solo contaminado (nada que uma boa higiene não resolva). Outros estudos mostram que a ingestão do parasita via água contaminada, frutas, legumes e leite de cabra cru podem ocasionar a infecção. As vias de transmissão são similares à da bactéria E.coli.
Victoria Benson, da Unidade de Epidemiologia da Universidade de Oxford, também abordou a questão na última edição da revista Biology Letters.
Benson e sua equipe estão realizando o chamado de “Million Women Study” (Estudo de Um Milhão de Mulheres), uma enorme compilação de dados sobre mulheres de meia-idade no Reino Unido. Os cientistas não encontraram nenhuma ligação entre a incidência de câncer no cérebro e o contato dessas mulheres com gatos.
“No entanto, isso não descarta a possibilidade de que uma infecção por T. gondii de outra fonte seja associada à incidência de câncer cerebral”, escreveu Benson.
Se essa outra fonte, que pode até ser outro parasita, for identificada, Thomas afirma que poderia “proporcionar um meio de reduzir o risco de câncer no cérebro, sobretudo em países como a França, onde a incidência de câncer cerebral e T. gondii é elevada”


Fonte:
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Chimpanzé “gênio” surpreende pesquisadores

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Natasha é uma chimpanzé que surpreende com a sua inteligência – Foto: ThinkStock
Determinados macacos parecem ser muito mais inteligentes que outros, e existe no mínimo um chimpanzé que é considerado “excepcional” se comparado a outros chimpanzés.
Trata-se de uma fêmea adulta de 20 anos chamada Natasha, que obteve um resultado excepcional em uma bateria de testes. As descobertas, publicadas na última edição da revista Philosophical Transactions of the Royal Society B, sugerem que também existem gênios entre primatas não-humanos, mas que nenhum de seus atributos constituem a inteligência em si.
Em vez disso, um conjunto perfeito de habilidades parece agir para criar os Einsteins do reino animal. Os tratadores de Natasha, que vive no santuário de chimpanzés da Ilha de Ngamba, em Uganda, sabiam que ela era especial antes da realização do último estudo.
“Os tratadores indicaram que Natasha era o chimpanzé mais esperto, exatamente o animal que nossos testes mostraram ser excepcional”, escreveram os autores do estudo, Esther Herrmann e Josep Call, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária.
“Os três tratadores mais experientes incluíram Natasha em suas listas (de chimpanzés mais inteligentes)”, acrescentaram.
Natasha causou sensação nos últimos meses por suas travessuras para chamar a atenção. Por exemplo, ela escapava repetidas vezes de seu antigo recinto, protegido por uma cerca elétrica. Ela fazia isso atirando galhos na cerca até não ver mais fagulhas, o que indicava que a eletricidade estava desligada.
Ela também aprendeu a provocar os humanos, fazendo sinais para que lhe atirassem comida e em seguida espirrando água.
Herrmann e Call decidiram estudar Natasha e vários outros chimpanzés para verificar se havia outros prodígios entre grandes primatas não-humanos. Para isso, os pesquisadores criaram um desafio mental de múltiplos segmentos, que consistia em oito tarefas.
Na primeira tarefa, os chimpanzés precisavam encontrar comida escondida, testando sua orientação espacial. Na segunda, os animais manusearam uma ferramenta para evitar uma armadilha e receber um prêmio em comida. As demais tarefas demonstraram sua compreensão de aspectos como cor, tamanho e forma.
“Identificamos alguns indivíduos que obtiveram bons resultados em múltiplas tarefas”, escreveram os autores, que mais uma vez citaram Natasha por ter desempenhado com perfeição quase todas as tarefas.
Os pesquisadores não conseguiram identificar um “fator de inteligência geral”. No entanto, indicaram que a inteligência símia talvez consista em um conjunto de habilidades ligadas ao aprendizado, ao uso de ferramentas, à compreensão de quantidades e à habilidade de chegar a conclusões com base em evidências e raciocínio.
Como diz o ditado, a necessidade é a mãe da invenção, e ao menos em alguns casos, é um dos motivos que explica a inteligência dos chimpanzés.
Call explicou ao Discovery Notícias que os chimpanzés fabricam ferramentas para extrair cupins. O processo envolve vários passos.
“Eles arrancam um talo ou usam os dentes para segurá-lo pela base. Em seguida, removem uma folha grande na extremidade mais distante, recortando-a com os dentes antes de transportar o talo até o ninho de cupins. Então concluem a ferramenta transformando a folha em um “pincel”, puxando as fibras ou separando-as com mordidas”, descreve.
O motivo pelo qual alguns chimpanzés passam por um processo tão elaborado “depende muito das pressões e necessidades do habitat”, afirmou.
Em relação aos outros animais, Herrmann e Call citam os cães Rico e Chaser, que conheciam o significado de milhares de palavras.
“Curiosamente, ambos os cães (considerados muito inteligentes) são border collies. E seus donos afirmaram que não os treinaram para buscar objetos: foram os cães que os treinaram”.
Os cientistas ainda não sabem a que atribuir a inteligência dos primatas, e sugerem a realização de mais estudos, com “tarefas que captem dimensões cognitivas, motivacionais e de temperamento”.
Em parte, a disposição de aprender e uma atitude positiva parecem fazer tanta diferença em cães, chimpanzés e outros animais como em humanos.

Fonte:
http://animalplanet.discoverybrasil.uol.com.br